O descarte de aparelhos eletrônicos é um fator de grande importância para a saúde das pessoas e do meio ambiente, com as urnas eletrônicas não é diferente.
A vida útil de uma urna eletrônica é de dez anos, após esse período, elas e os suprimentos inservíveis são recolhidos e enviados para uma destinação ecologicamente correta, de acordo com a Lei Federal nº 12.305/2010.
Assim como outros lixos eletrônicos as urnas passam por um processo de desmonte, onde há a separação dos materiais por tipo: metal, plástico, placas leves (com mais probabilidade de ter metais nobres), placas pesadas (com menor valor de mercado), borracha e outros materiais.
Após o desmonte das urnas, os materiais são descaracterizados, ou seja, são moídos ou quebrados em partes pequenas. Os materiais separados por tipo e já descaracterizados são enviados para a reciclagem. Por questões ambientais e de segurança do processo eleitoral, a empresa responsável deve comprovar que tais materiais foram efetivamente usados para reciclagem.
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral 99% dos materiais que compõem as urnas são recicláveis, a parte não aproveitada vai para aterros sanitários credenciados, seguindo uma série de medidas de segurança.
No ano de 2010 foram descartadas mais de 84 mil urnas do modelo fabricado em 1998. Já em 2012, foram destinadas aproximadamente 2.800 toneladas de material eletrônico das urnas dos modelos 2000 e 2002.